terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Dia de S. Martinho em Cadoços

No dia 11 de Novembro foi dia de S. Martinho. Nesse dia a nossa amiga Vanessa Borges fez anos.
De manhã pintámos desenhos sobre o S. Martinho. Depois fomos para o Centro Comunitário ouvir uma história contada pelos senhores da Biblioteca Municipal de Grândola, o Carlos e a Sónia. A história era da escritora Alice Vieira e chamava-se “Manhas e Patranhas, Ovos e Castanhas”.

Depois da história os senhores da Biblioteca distribuíram por cada pessoa um cartucho que tinha um provérbio lá dentro. Cada um dos presentes leu o seu provérbio em voz alta.
A seguir nós, alunos da EB1 de Cadoços, fizemos um teatro de sombras chinesas sobre a lenda de S. Martinho. Os idosos gostaram muito…

Depois disso os idosos fizeram connosco um jogo. Cada idoso tinha uma castanha feita de cartolina e cada castanha tinha uma adivinha ou um verso. Os idosos liam esses versos ou adivinhas e o menino ou menina que adivinhasse ganhava uma recompensa, que foi um ovo de chocolate.

A seguir fomos almoçar e comer castanhas assadas. Durante o almoço ouvimos um programa de rádio da Ludoteca de Grândola. Como a Vanessa fazia anos nesse dia fizemos-lhe uma dedicatória que foi lida pela Bruna no programa de rádio. A Vanessa ficou muito contente com a surpresa.

Depois de almoço cantámos os parabéns à Vanessa e comemos bolo de chocolate.

O Dia de S. Martinho foi muito divertido!

Provérbios de S. Martinho

Este ano lectivo fizemos uma recolha de provérbios populares relacionados com o S. Martinho. Tivemos a ajuda dos nossos pais, avós. Tivemos ainda a preciosa ajuda do Carlos e da Sónia da Biblioteca Municipal. Aqui vos deixamos a nossa recolha:

É Dia de São Martinho, mata-se o porco e prova-se o vinho.
Em dia de São Martinho, semeia os teus alhos e prova o teu vinho.
Pelo São Martinho, prova o teu vinho, larga o souto e mata o porquinho.
Por São Martinho, nem favas nem vinho.
Por São Martinho, semeia fava e linho.
Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
Água-pé, castanhas e vinho e faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Em dia de São Martinho, vai à adega, prova o teu vinho e faz um magustinho.
Pelo São Martinho, bebe o bom vinho e deixa a água para o moinho.
No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Pelo São Martinho, abatoca o teu vinho.
Pelo São Martinho, mata o porquinho, prova o teu vinho e não te esqueças do teu vizinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Por São Martinho, barra-se o vinho.
Por São Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelo São Martinho, semeia a fava e o linho.
Pelo S. Martinho, deixa a água para o vinho.
Em S. Martinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o vinho.
Pelo S. Martinho, mata o porco, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, prova o teu vinho.
Pelo São Martinho, deixa a água para o moinho.
Pelo São Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já te não faz dano.
Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Programa 5 ao Dia"

Aqui vos deixamos algumas receitas de sopa que enviámos para participação no "Programa 5 ao Dia".








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Animação do Livro e da Leitura

No passado dia 25 de Outubro fomos à Biblioteca Municipal de Grândola ouvir a "História de Blimundo". Esta história é baseada num conto popular de Cabo Verde e está escrita em cinco línguas diferentes. Aqui fica um resumo da mesma:

Havia um boi chamado Blimundo. Era grande, forte e amante da vida e da liberdade. Além disso, era muito amado e respeitado por todos, pois sabia pensar por si próprio, além de ser muito gentil com todos. Ao saber da existência de criatura tão autêntica, Senhor Rei perguntou-se que boi seria esse, que ousava ser tão livre em seus posicionamentos e fazendo com que os outros bois lhe seguissem o exemplo. Se ele continuasse assim, quem faria, depois, o trabalho pesado do reino. Ordenou, então, que Blimundo fosse pego morto ou vivo, a trazido até a sua presença. Os homens do Senhor Rei saíram em busca do boi, mas este os encontrou primeiro e deu um fim neles. Ao saber da notícia, Senhor Rei reuniu os homens mais valentes do reino e os mandou capturar Blimundo, e os homens partiram. O boi, novamente, deu cabo dos homens. Quando recebeu tão triste notícia, Senhor Rei desesperou-se, mas logo ouviu falar de um rapaz que fora criado no borralho da cinza e que se prontifica a ir buscar Blimundo. O menino pediu um cavaquinho, um “bli” dágua e uma bolsa de “prentém”. Além disso, quando retornasse queria a metade da riqueza do reino e a mão da princesa. Senhor Rei concordou e o jovem partiu. Então o jovem sai em busca do boi cantando uma canção que deixa Bilmundo encantado, na qual o jovem diz que, se Blimundo for com ele, casará com a Vaquinha da Praia. O boi pergunta se é verdade, o rapaz responde que sim. O jovem pede a Blimundo que o deixe montar, pois o caminho é muito longo. Ele deixa com a condição de que o rapaz continue cantando. Senhor Rei colocou a tropa em pontos estratégicos para receber Blimundo. Ao ver o boi chegar, carregando o rapaz no lombo, cansado e feliz, Senhor Rei não acreditou. À porta do palácio, o rapaz pediu para descer do lombo de Blimundo a fim de fazer a barba antes de ser apresentado à Vaquinha da Praia. O jovem conta o seu plano ao Senhor Rei e leva até o boi um barbeiro com seus instrumentos. Atrás deles, Senhor Rei. O barbeiro, enquanto Blimundo sonha com o amor da Vaquinha da Praia, corta-lhe a garganta com a navalha. Antes de morrer, o boi atinge o rei com uma patada que o mata. O rapaz e o barbeiro fogem, mas jamais esquecem o último olhar de revolta de uma criatura cujo único erro foi acreditar na harmonia, na justiça e na liberdade.