terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Dia de S. Martinho em Cadoços

No dia 11 de Novembro foi dia de S. Martinho. Nesse dia a nossa amiga Vanessa Borges fez anos.
De manhã pintámos desenhos sobre o S. Martinho. Depois fomos para o Centro Comunitário ouvir uma história contada pelos senhores da Biblioteca Municipal de Grândola, o Carlos e a Sónia. A história era da escritora Alice Vieira e chamava-se “Manhas e Patranhas, Ovos e Castanhas”.

Depois da história os senhores da Biblioteca distribuíram por cada pessoa um cartucho que tinha um provérbio lá dentro. Cada um dos presentes leu o seu provérbio em voz alta.
A seguir nós, alunos da EB1 de Cadoços, fizemos um teatro de sombras chinesas sobre a lenda de S. Martinho. Os idosos gostaram muito…

Depois disso os idosos fizeram connosco um jogo. Cada idoso tinha uma castanha feita de cartolina e cada castanha tinha uma adivinha ou um verso. Os idosos liam esses versos ou adivinhas e o menino ou menina que adivinhasse ganhava uma recompensa, que foi um ovo de chocolate.

A seguir fomos almoçar e comer castanhas assadas. Durante o almoço ouvimos um programa de rádio da Ludoteca de Grândola. Como a Vanessa fazia anos nesse dia fizemos-lhe uma dedicatória que foi lida pela Bruna no programa de rádio. A Vanessa ficou muito contente com a surpresa.

Depois de almoço cantámos os parabéns à Vanessa e comemos bolo de chocolate.

O Dia de S. Martinho foi muito divertido!

Provérbios de S. Martinho

Este ano lectivo fizemos uma recolha de provérbios populares relacionados com o S. Martinho. Tivemos a ajuda dos nossos pais, avós. Tivemos ainda a preciosa ajuda do Carlos e da Sónia da Biblioteca Municipal. Aqui vos deixamos a nossa recolha:

É Dia de São Martinho, mata-se o porco e prova-se o vinho.
Em dia de São Martinho, semeia os teus alhos e prova o teu vinho.
Pelo São Martinho, prova o teu vinho, larga o souto e mata o porquinho.
Por São Martinho, nem favas nem vinho.
Por São Martinho, semeia fava e linho.
Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
Água-pé, castanhas e vinho e faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.
No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Em dia de São Martinho, vai à adega, prova o teu vinho e faz um magustinho.
Pelo São Martinho, bebe o bom vinho e deixa a água para o moinho.
No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Pelo São Martinho, abatoca o teu vinho.
Pelo São Martinho, mata o porquinho, prova o teu vinho e não te esqueças do teu vizinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Por São Martinho, barra-se o vinho.
Por São Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelo São Martinho, semeia a fava e o linho.
Pelo S. Martinho, deixa a água para o vinho.
Em S. Martinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o vinho.
Pelo S. Martinho, mata o porco, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Dia de São Martinho, prova o teu vinho.
Pelo São Martinho, deixa a água para o moinho.
Pelo São Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já te não faz dano.
Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Programa 5 ao Dia"

Aqui vos deixamos algumas receitas de sopa que enviámos para participação no "Programa 5 ao Dia".








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Animação do Livro e da Leitura

No passado dia 25 de Outubro fomos à Biblioteca Municipal de Grândola ouvir a "História de Blimundo". Esta história é baseada num conto popular de Cabo Verde e está escrita em cinco línguas diferentes. Aqui fica um resumo da mesma:

Havia um boi chamado Blimundo. Era grande, forte e amante da vida e da liberdade. Além disso, era muito amado e respeitado por todos, pois sabia pensar por si próprio, além de ser muito gentil com todos. Ao saber da existência de criatura tão autêntica, Senhor Rei perguntou-se que boi seria esse, que ousava ser tão livre em seus posicionamentos e fazendo com que os outros bois lhe seguissem o exemplo. Se ele continuasse assim, quem faria, depois, o trabalho pesado do reino. Ordenou, então, que Blimundo fosse pego morto ou vivo, a trazido até a sua presença. Os homens do Senhor Rei saíram em busca do boi, mas este os encontrou primeiro e deu um fim neles. Ao saber da notícia, Senhor Rei reuniu os homens mais valentes do reino e os mandou capturar Blimundo, e os homens partiram. O boi, novamente, deu cabo dos homens. Quando recebeu tão triste notícia, Senhor Rei desesperou-se, mas logo ouviu falar de um rapaz que fora criado no borralho da cinza e que se prontifica a ir buscar Blimundo. O menino pediu um cavaquinho, um “bli” dágua e uma bolsa de “prentém”. Além disso, quando retornasse queria a metade da riqueza do reino e a mão da princesa. Senhor Rei concordou e o jovem partiu. Então o jovem sai em busca do boi cantando uma canção que deixa Bilmundo encantado, na qual o jovem diz que, se Blimundo for com ele, casará com a Vaquinha da Praia. O boi pergunta se é verdade, o rapaz responde que sim. O jovem pede a Blimundo que o deixe montar, pois o caminho é muito longo. Ele deixa com a condição de que o rapaz continue cantando. Senhor Rei colocou a tropa em pontos estratégicos para receber Blimundo. Ao ver o boi chegar, carregando o rapaz no lombo, cansado e feliz, Senhor Rei não acreditou. À porta do palácio, o rapaz pediu para descer do lombo de Blimundo a fim de fazer a barba antes de ser apresentado à Vaquinha da Praia. O jovem conta o seu plano ao Senhor Rei e leva até o boi um barbeiro com seus instrumentos. Atrás deles, Senhor Rei. O barbeiro, enquanto Blimundo sonha com o amor da Vaquinha da Praia, corta-lhe a garganta com a navalha. Antes de morrer, o boi atinge o rei com uma patada que o mata. O rapaz e o barbeiro fogem, mas jamais esquecem o último olhar de revolta de uma criatura cujo único erro foi acreditar na harmonia, na justiça e na liberdade.


















quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Feriado Municipal - 22 de Outubro


Lenda da origem do nome de Grândola


Conta-se então que, antigamente, a zona de Grândola estava cheia de mato, no qual se escondia muita caça grossa, como por exemplo, javalis e veados.

Os príncipes do reino vinham para aqui caçar em grupo, juntamente com os seus caçadores e criados. Um dos príncipes, D. Jorge de Lencastre, construiu neste local uma casa, para ficar por cá uns dias e preparar as suas pândegas com os seus amigos e caçadores.
Juntaram-se a este grupo muitos caçadores e houve necessidade de edificar mais casas, nascendo assim uma pequena aldeia.

Certo dia, no fim de uma caçada, abateram um enorme e gordo javali. Enquanto cozinhavam num grande caldeirão, alguém terá exclamado:
- Oh!!! Que grande olha!

Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, até atingir a forma actual de Grândola.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Provérbios - Dia Mundial da Alimentação


Ainda sobre o Dia Mundial da Alimentação, a professora Maria José lançou-nos o desafio de pesquisarmos provébios sobre esse dia.
Aqui fica o resultados das nossas pesquisas:

Grão a grão enche a galinha o papo.

A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.

Do prato à boca perde-se a sopa.

Guarda que comer, não guardes que fazer.

Vive para viver, não vivas para comer.

Mais vale pão duro que figo maduro.

Pela boca morre o peixe.

Peixe não puxa carroça.

Quem come, melhor dorme.

Uvas, pão e melão são sustento de nutrição.

Água boa dá anos, água má dá danos.

Deus dá nozes a quem não tem dentes.

Batata e pão, juntos dão má digestão.

Água fria e pão quente, nunca fizeram bom ventre.

Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és.

Contra a fome não há ruim pão.

A fome é má conselheira.

Ter mais olhos que barriga.

Quem não come por já ter comido, não tem doença de perigo.


Dia Mundial da Alimentação

Na passada Quinta-feira, dia 14 de Outubro de 2010, esteve na nossa escola a professora Maria José a apresentar-nos a "História da senhora Roda dos Alimentos", sobre o Dia Mundial da Alimentação, que se comemorou no dia 16 de Outubro.


Agora, vamos dar-vos a conhecer essa história:


Era uma vez uma senhora muito redondinha…

Esta senhora era muito redondinha e muito brincalhona. E sabem qual era a sua brincadeira preferida? Ela adorava brincar com todos os alimentos: com as cenouras, com a maçã, com a cebola, com o nabo, com a abóbora, com o morango, com a couve-flor, com a alface, com a água… com as cerejas, com o ananás, com o pepino, com o pão, com o leite, com o iogurte, com o queijo, com os ovos, com o azeite, com a manteiga.

Certo dia, andava a senhora muito redondinha na sua brincadeira quando decidiu fazer um jogo com todos os alimentos. Os alimentos gostaram muito da ideia, porque também adoravam brincar. Então, a senhora muito redondinha pediu a todos os alimentos que estivessem com muita atenção para explicar o jogo:
- Todos os alimentos do mesmo grupo ou família vão juntar-se para formar um grupo – explicou a senhora muito redondinha.
- Vamos jogar? – Perguntou a senhora roda.
- Sim – responderam todos os alimentos em coro.
De repente, gerou-se uma grande confusão, porque uns alimentos queriam ficar no mesmo grupo e outros não sabiam para onde haviam de ir…
A senhora roda voltou a explicar que só podiam ficar no mesmo grupo, os alimentos parecidos, por exemplo, a maçã, a pêra e outras frutas formavam um grupo…
As cenouras, as couves e outros legumes formavam outro grupo
A massa, o arroz, o pão, outro grupo…
O leite, o queijo, os iogurtes outro grupo
O feijão, o grão, as ervilhas formavam outro grupo…
Os ovos, a carne, o peixe juntos formavam outro grupo..
O azeite, a manteiga, o óleo outro grupo..
Depois desta explicação, os alimentos começaram a juntar-se em grupos….

Assim, a maçã, o morango, a pêra, o ananás e as cerejas juntaram-se e formaram o grupo das frutas…
A seguir, o tomate, a cenoura, o pimento, a couve-flor, a alface, a cebola, a abóbora, o nabo, o pepino juntaram-se e formaram o grupo dos legumes.
Depois, a massa, o arroz, as batatas e o pão formaram o grupo dos hidratos de carbono.
O feijão, o grão, as ervilhas formaram o grupo das leguminosas.
O leite, o queijo e o iogurte formaram o grupo dos lacticínios .
Os ovos, a carne e o peixe formaram outro grupo, o das proteínas .
O azeite, a manteiga e o óleo formaram o grupo das gorduras.
Mas sobrava um alimento…a água. A senhora roda explicou que a água era muito importante e ficava no meio de todos os outros grupos, porque todos os alimentos são constituídos por água.

Quando todos os alimentos estavam juntos em grupos, a senhora roda dos alimentos explicou que cada grupo era muito importante e que se devia comer um pouco de todos os grupos, comendo mais dos grupos maiores e menos dos grupos mais pequenos.
E assim se formou a roda dos alimentos que todos os meninos devem comer diariamente para crescerem saudáveis.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estamos de Volta... 2010/2011


Viva!

Estamos de volta para mais um ano lectivo cheio de estudo e sucesso...

Esperamos que continuem a acompanhar as nossas actividades, espreitando o nosso blog.





quinta-feira, 27 de maio de 2010

Visita de Nossa Senhora da Penha

Olá amigos!

Pelo segundo ano consecutivo tivemos o prazer de receber a Visita de Nossa Senhora da Penha, padroeira de Grândola, na nossa aldeia.
Houve igualmente uma missa no Centro Comunitário de Cadoços.
Foi tudo muito giro...
Os utentes do Centro Comunitário enfeitaram a sala com muito gosto! A sala tinha um cheiro muito agradável!
Aqui ficam açgumas imagens:

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Encontro das Escolas Rurais

No dia 20 de Maio, Quinta-feira, realizou-se o Encontro das Escolas Rurais em Aldeia Nova de São Lourenço (mais conhecida por Canal Caveira). Participaram no encontro várias Escolas e Jardins de Infância do concelho de Grândola: Água Derramada, Aldeia do Futuro, Aldeia Nova de S. Lourenço, Cadoços e Lousal.

Conforme as escolas iam chegando, os alunos iam lanchar.

A primeira actividade da nossa turma foi ver uma peça de teatro, que se chamava "Os papões". A peça durou cerca de 45 minutos e estava relacionada com o medo... Era a história de uma menina que não conseguia dormir porque tinha medo de monstros…

A seguir fomos participar noutras actividades:
- Pinturas faciais – cada um de nós escolheu uma pintura e as meninas da turma do 12º ano pintaram-nos;
- Danças e canções - uma era a “Dança do Suspiro”, outra era a “Canção dos Disparates”e a outra era o “Jogo do Camaleão”;
- Construção de instrumentos musicais – deram-nos uma caixa de fósforos forrada com papel cor-de-rosa (para as meninas) e com papel branco (para os meninos) e depois fizemos um desenho nas caixas e pintámo-las. A seguir umas senhoras abriram-nas e puseram grãos lá dentro e também prenderam um pau de gelado com um elástico.

Depois destas actividades fomos almoçar. A seguir ao almoço fomos para a sala dos meninos da pré ouvir várias músicas e canções… A Educadora Maria José disse-nos o nome de um instrumento que tinha na mão, que era o adufe, e explicou-nos que ele é o único instrumento que pode ser tocado com a guitarra no Alentejo. Depois começaram a tocar músicas com e sem o adufe.

Quando acabaram de tocar e cantar, alguns meninos do Canal Caveira e da turma da Aldeia do Futuro, foram cantar uma música, e imitaram o som do adufe, batendo duas vezes nas pernas e uma vez as mãos.

Quando isso acabou fomos embora para a nossa escola.
Só faltam as fotos...

Visita de Estudo - Pavilhão do Conhecimento

Na Terça-feira, dia 18 de Maio, fomos de comboio até Lisboa para visitar o Pavilhão do Conhecimento.

Nesse dia de manhã veio-nos buscar um autocarro da Câmara Municipal de Grândola para nos levar até à estação dos comboios.

Apanhámos o comboio na estação de Grândola e passámos por Alcácer do Sal, Setúbal, Pinhal Novo, etc. Quando chegámos a Lisboa, à Gare do Oriente, descemos umas escadas rolantes, passámos por dentro do Centro Comercial Vasco da Gama e fomos até perto do Oceanário, onde almoçámos.

Depois do almoço fomos todos comer um gelado. Soube mesmo bem…

A seguir seguiu-se a visita ao Pavilhão do Conhecimento. Vimos duas exposições muito interessantes e fizemos algumas actividades e jogos. Começámos pela exposição “Extremos – Viver no limite”. Essa sala estava dividida em várias secções… Uma secção falava do frio, outra do calor e outra da falta de oxigénio. Cada secção tinha experiências para fazermos. A seguir fomos visitar a outra exposição, que se chamava “Explora”. Situava-se numa do 1º andar. Tinha experiências muito interessantes e que nunca tínhamos experimentado….

Depois da visita deu-se o regresso até Grândola, novamente de comboio. Enquanto esperávamos pela hora de partida, jogámos às escondidas no Parque das Nações.

Às 17.00 fomos para o comboio… A viagem durou cerca de 1.30h e o Eduardo dormiu a viagem toda até Grândola!

Quando chegámos, tínhamos os pais e as mães à nossa espera. Foi uma viagem muito divertida…

História Colectiva III - "A Viagem de Combóio..."

Havia uma menina chamada Joana que vivia no campo, um dia um senhor telefonou-lhe a dizer que ela e os seus pais tinham ganho o 2º prémio do totoloto. Como a Joana nunca tinha andado de comboio, os seus pais levaram-na a fazer uma viagem pelo país, de comboio.
Então pelo caminho levaram-na a visitar muitos monumentos e museus durante as paragens que faziam.
Entretanto chegaram ao Porto, e ela ficou radiante quando viu a Diana Chaves, e foi logo pedir-lhe um autógrafo. Os pais dela disseram-lhe:
- Porque é que não convidas a Diana para ir jantar connosco?
E ela aceitou logo o convite, mas chegou à hora do jantar e aconteceu um imprevisto à Diana…
A Diana Chaves não foi ao jantar porque teve de ir a um ensaio de uma novela, o que deixou a Joana muito aborrecida.
Mas para a Joana ficar feliz a Diana Chaves convidou-a para ir ver o ensaio. Ela foi logo a correr. No caminho ela viu uma festa e resolveu entrar. Mas afinal não era nenhuma festa, era o estúdio onde a Diana Chaves estava a gravar a novela. Ela ficou muito feliz por estar naquele estúdio.
Depois quando acabaram as filmagens saíram do estúdio e foram para ao pé dos pais da Joana. Eles perguntaram se tinha corrido tudo bem e elas responderam:
- Correu muito bem, obrigado.
Passados 4 dias os pais da Joana foram comprar os bilhetes para viajarem outra vez mas antes de entrarem no comboio a Joana despediu-se da Diana Chaves. Quando viajavam no comboio um carril soltou-se e o comboio esteve quase a cair de um penhasco com cerca de 1000 metros! Passado 10 minutos os bombeiros apareceram e tiraram as pessoas do comboio. A Joana assustou-se porque pensava que ia cair do penhasco…
Mas por fim correu todo bem e a Joana ficou mais aliviada. Depois os pais da Joana falaram com os bombeiros para ver se poderiam chamar outro comboio. E os bombeiros disseram:
- Claro que podemos.
Quando chegou o outro comboio a Joana teve medo de andar só que depois viu uma amiga sua chamada Matilde e entrou logo para lhe mostrar o autógrafo. De seguida a Joana perguntou à Matilde para onde é que ela ia e a Matilde respondeu:
- Eu vou para Coimbra. E tu? - perguntou a Matilde.
- Eu vou para Coimbra também! - disse a Joana.
- Que giro assim podemos brincar as duas. - disse a Matilde.
- Pois é. - respondeu a Joana.
Quando chegaram a Coimbra, a Matilde lembrou-se que o seu irmão mais velho estudava na Universidade de Coimbra.
-Joana! Joana! O meu irmão mais velho estuda na Universidade de Coimbra! Pergunta aos teus pais se podemos ir visitar o meu irmão à universidade - disse a Matilde.
A Joana perguntou aos seus pais e eles disseram logo que sim.
Ao fim de um bocado a Joana e a Matilde foram com os seus pais à universidade onde o irmão da Matilde estava a estudar. Quando lá chegaram os pais da Joana e da Matilde, foram ver se o encontravam.
Como não o conseguiram encontrar, perguntaram por ele a uma senhora que era professora do irmão da Matilde. Essa senhora estava sentada na secretária de uma sala de aula. A professora disse-lhes logo onde ele estava.
A Matilde e os seus pais não sabiam que ele estava numa aula e interromperam-na sem querer. O professor que estava a dar a aula não se importou, porque aquela aula não era muito importante…
A mãe da Matilde ficou muito feliz de ver o filho porque eles já não se viam a algum tempo!
Ela disse então:
- Desculpe senhor professor mas já faz algum tempo que não vejo o meu filho Ricardo e estava cheia de saudades.
O professor referiu:
- Ricardo, se quiseres podes sair para matares as saudades da mãe...
- Está bem professor. – respondeu o Ricardo.
Foram então passear um pouco pela Universidade até que o Ricardo se lembrou:
- Mãe, queres ir até à esplanada da Universidade?
E a mãe respondeu:
- Pode ser filho. Eu não sabia que a escola até tinha uma esplanada!
A mãe pediu um café e voltou a dizer ao filho que estava com muitas saudades dele. Disse ainda que já tinha arranjado trabalho, numa loja de roupa para adultos.
O pai veio depois e disse-lhe que também tinha arranjado um emprego num consultório de um doutor.
Depois de terem conversado, o Ricardo foi mostrar Coimbra aos pais. Entretanto, o Ricardo encontrou a namorada e aproveitou para a apresentar aos seus pais. Os pais do Ricardo ficaram muito contentes por saber que ele tinha uma namorada e que estava muito feliz…
Mas depois, como a Joana se tinha que ir embora, a Matilde disse:
- Mãe! Mãe! A Joana vai-se hoje embora e tenho de me ir despedir-me dela.
- Claro filha, vamos. Filho, também queres vir com a tua namorada?
-Claro mãe, vamos.
No caminho a mãe lembrou-se:
- Ricardo mas afinal como é que se chama a tua namorada?
- Mãe desculpa… a minha namorada chama-se Catarina.
Quando chegaram à estação de comboios ainda se conseguiram despedir da Joana e dos pais. Quando a Joana e os pais chegaram a casa a Joana disse:
- Eu gostei muito desta volta de comboio à volta do país, mas do que eu gostei mais foi de chegar à minha bela casa!
Depois da Joana dizer isto os pais concordaram com a Joana e riram muito com o que ela disse…

terça-feira, 27 de abril de 2010

Algumas opiniões sobre o 25 de Abril


Na passada Sexta-feira, dia 23 de Abril, além de termos ouvidos alguns dos utentes do centro comunitário falar um pouco sobre o 25 de Abril fizemos um trabalho sobre o tema.

Deixamos aqui algumas frases sobre o que foi o 25 de Abril:

O dia 25 de Abril é especial porque foi o dia em que nasceu a Democracia. Antes de nascer a Democracia vivíamos numa Ditadura.
A Ditadura é como um ditado, não podem escolher, têm de fazer o que vos dizem sem reclamar senão podem ser presos. A Democracia é como uma composição, podem dar a vossa opinião, podem escolher o que quiserem.
Em Portugal antes do 25 de Abril de 1974, avia uma Ditadura e nesse dia uns militares que não queriam aquela Ditadura fizeram uma revolução e foi então que nasceu a Democracia.
Os homens que lideraram a revolução ficaram conhecidos como os capitães de Abril.
Raúl

Antes do 25 de Abril de 1974 o nosso país vivia numa ditadura, nessa altura não se podia dizer, escrever ou fazer alguma coisa que nos apetecesse senão íamos presos.
Nesse dia “25 de Abril de 1974”, uns militares que não queriam a ditadura, fizeram uma revolução e nasceu a democracia.
Na democracia as pessoas já podiam dar a sua opinião, já podiam escrever e fazer o que quisessem.
No dia em que nasceu a democracia toda a gente celebrou com os soldados que libertaram o país, esses soldados passaram a chamar-se capitães de Abril.
O mais importante é que não houve guerra por isso não houve feridos.
Havia uma florista que estava a passar ali com cravos na mão e lembrou-se de dar um cravo a cada um dos soldados, para eles meterem nas espingardas.
Por isso agora o 25 de Abril é festejado como o dia da liberdade em Portugal e os cravos vermelhos são o seu símbolo.
Ana Filipa

Antes do 25 de Abril de 1754 as pessoas viviam em Ditadura e nesse dia um grupo de militares que não gostavam da Ditadura fizeram uma revolução e nasceu a Democracia.
Na altura antes do 25 de Abril as pessoas não eram livres.
Tinham de ter muito cuidado com o que diziam e com o que escreviam se não podiam ser presos. Mas muitos grupos de homens e de mulheres de muita coragem revoltados mas apesar de alguns terem ido presos outros continuaram a reuniram-se em segredo e um dia reuniram forças para libertar o país da Ditadura porque as pessoas só podiam fazer o que lhes era ditado. Nesse dia muitas pessoas festejaram com os militares. E os militares ficaram conhecidos como os capitães de Abril.
E mais importante a nossa liberdade foi conquistada sem se derramar sangue e sem ter havido uma única morte.
Uma florista que por ali passava ofereceu um cravo vermelho a cada um dos soldados para pores nas espingardas. Assim o dia 25 de Abril ficou conhecido como o dia da liberdade e o cravo vermelho é o seu símbolo.
Ana Rita

O 25 de Abril é importante porque foi quando acabou a ditadura e começou a democracia. A ditadura é como quando o/a professor/a dita um ditado temos de fazer o que os professores ditam. A ditadura é assim temos de fazer o que nos pedem se não vamos presos. A democracia é ao contrário podemos fazer o que nos apetecer. Antes do 25 de Abril de 1974 havia uma ditadura mas no dia 25 de Abril de 1974 os militares tiveram forças e acabaram com a ditadura. Uma florista que ia a passar por ali levava cravos na mão deu um a cada militar e dês desse dia eles foram conhecidos por os capitães de Abril.
Sara

O 25 de Abril está relacionado com a democracia e da ditadura. O texto diz que antes do dia de 25 de Abril avia uma ditadura, as pessoas não podiam dar a sua opinião, tinham de ter cuidado com o que diziam e com o que escreviam se não podiam ir presos. Várias pessoas com coragem reuniam-se em grupos que outras pessoas não podiam saber. Num dia essas pessoas com coragem e os soldados foram para a rua e uma florista estava a oferecer cravos aos soldados, nem ouve guerra nem sangue derramado.
Hugo

Antes do 25 de Abril havia a Ditadura que era quando as pessoas não podiam dizer nada de mal se não iam presos. Depois veio a Democracia e as pessoas já podiam dar a sua opinião e podiam escolher o que quisessem. Nesse tempo as pessoas tinham que fazer o que eles quisessem se não iam presos. Mas um dia mulheres e homens revoltaram-se e apesar de muitos terem ido presos eles ainda começaram a reunirem-se mas um dia começaram a reunir forças para libertarem o pais esse governo a esse governo que chamavam ditadura. Mas passou uma florista a oferece-los cravos aos soldados para porem nas espingardas. É por isso é que se festeja o dia da Liberdade.
Inês

Regras de Primeiros Socorros

Na sexta-feira passada a Enfermeira Duarte foi à nossa escola explicar como se “fazem” os primeiros socorros. Os primeiros socorros são efectuados quando, depois de acontecer alguma coisa a alguém, nós tentamos logo ajudar a pessoa em questão (antes de chegarem os bombeiros ou um médico), ou seja, são o que podemos fazer para ajudar uma pessoa no local onde aconteceu o acidente ou a doença súbita.

Por exemplo Se uma pessoa desmaiar devemos endireita-la e levantar-lhe os pés para o sangue ir para a cabeça, enquanto alguém vai pedir ajuda. Se ela não acordar, nós baixamos as pernas e metemos a mão esquerda da pessoa em cima do estômago e levantamos a sua perna direita, depois levantamos o queixo da pessoa e colocamo-la de lado. Como a mão direita ficou por baixo do corpo, nós tiramo-la e pomo-la ao lado do corpo e colocamos a mão esquerda por baixo da cabeça.

Se alguém cair de um sítio alto como por exemplo de um telhado ou de um pinheiro, a primeira coisa a fazer é não ajudá-la a levantar-se porque podemos partir um osso da coluna e a pessoa pode morrer. Acalmamos a pessoa que caiu e, se a vitima estiver inconsciente, começamos-lhe a fazer as seguintes perguntas (com muita calma):
- Onde é que te dói?
- Onde é que te magoastes?
- Tens frio?
- Queres o meu casaco?...
Pedimos também para que a pessoa mexa os dedos das mãos e dos pés.
Estas perguntas são feitas para tentarmos manter essa pessoa acordada até chegar a ambulância.

A enfermeira Duarte explicou ainda que quando uma pessoa se engasga deve-se agarrá-la por trás e pressionar o tórax para dentro.

Outra regra de primeiros socorros é se um pessoa começar a deitar sangue do nariz devemos sentá-la quieta à sombra e pressionar o osso do nariz, para que o sangue estanque.

No final fizemos uma ficha sobre primeiros socorros, para verificar o que tínhamos aprendido.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Folares de Páscoa

No dia 26 de Março nós, alunos da EB1, e os utentes do Centro Comunitário de Cadoços fomos fazer folares na nossa escola. A Dona Aldina, a Dona Julieta, a Dona Maria Luísa e a Dona Delfina juntaram os ingredientes dentro de um alguidar, para formar a massa dos folares e começaram a amassá-la.

Depois da massa já estar um pouco amassada pelas “profissionais”, a auxiliar Marina foi chamar-nos para amassarmos também um pouco. Colocámos um lenço na cabeça e um avental e lá começámos a pôr as mãos na massa…

Quando já todos tínhamos amassado ajeitou-se a massa, tapou-se com uma manta e deixou-se a repousar para que ela crescesse.

Depois fomos lanchar e quando acabámos de lanchar fomos jogar ao “Caça aos Ovos”. A Telma e o professor Jorge foram esconder ovos, notas e moedas de chocolate, para depois nós, em equipas, irmos procurá-los. A minha equipa”Os Trinca Espinhas” voltou a ganhar. Mas no fim dividimos os ovos por todos.

Quando chegou a hora do almoço fomos almoçar.
Depois do almoço fomos tender a massa dos folares (molda-la): Primeiro fazemos uma bola com a massa, depois tiramos uns bocadinhos da massa e fazemos 3 rolinhos e 1 rolo grande. Metemos um ovo, deitado na massa e com um dos três rolinhos metemos à volta do ovo. Com os outros dois rolinhos metemos um dum lado e outro do outro a formar um X, depois metemos o rolo grande em baixo a tapar as pontas do X.

Foram as senhoras do Centro Comunitário quem nos ensinou a fazê-lo e a Dona Aldina disse que nós deveríamos pôr o ovo deitado para ele não cair quando o folar fosse ao forno. Escrevemos ainda os nomes nos ovos, para podermos distinguir os folares.

Depois as senhoras puseram os nossos folares em dois tabuleiros e fomos para a casa da Dona Aldina para cozermos os folares no forno a lenha que ela tem.

Enquanto o forno aquecia, e até se colocarem lá os folares, nós brincámos às escondidas, mas assim que a Dona Aldina pôs os folares no forno chamaram-nos para ouvirmos algumas das frases que antigamente se diziam quando se punham pão ou folares no forno.

Enquanto os folares estavam no forno nós voltámos a brincar até eles se cozerem.

Depois de os folares estarem prontos, nós levámo-los para a escola para depois cada um de nós levar o folar que fez para casa.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Passeio Pedestre 2010

Ontem de manhã éramos para ter participado no Passeio Pedestre, na Serra de Grândola. Quando lá chegámos, recebemos os cartões com as perguntas e esperámos que chegassem os meninos da EB1 de Grândola.

Quando nos preparávamos para começar a nossa caminhada começou a chover muito. A sorte de não ficarmos todos encharcados foi que alguns meninos tinham sombrinhas e abrigamo-nos debaixo delas. Como os guarda-chuvas não chegavam para todos se abrigarem os professores e alguns meninos tiveram que se abrigar debaixo de sacos do lixo.

Entretanto, os professores e os técnicos do Desporto decidiram cancelar o passeio e chamaram o autocarro para nos levar à escola.Ficou a promessa de que faríamos o Passeio Pedestre no mês de Maio. Ficamos assim a aguardar por nova oportunidade…



terça-feira, 23 de março de 2010

Dia Mundial da Árvore

21 de Março de 2010 foi o dia Mundial da árvore mas como foi a um Domingo não pudemos plantar a árvore que tínhamos na escola.

No dia seguinte, 22 de Março, veio à nossa escola o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Grândola, a esposa do Sr. Presidente da Câmara, o Sr. Vereador do Ambiente e os trabalhadores da jardinagem da Câmara Municipal ajudar-nos a plantar um pinheiro na nossa escola e duas árvores no estacionamento que fica em frente da nossa escola. Veio também a fotógrafa da Câmara Municipal tirar-nos umas fotografias.

O Sr. Aníbal, jardineiro da Câmara, ensinou-nos como se plantava uma árvore e lembrou-nos como elas são importantes para a nossa vida, porque são elas que nos dão o oxigénio.

Para plantar o nosso pinheiro, primeiro nós abrimos um buraco na terra com uma enxada. Depois metemos a árvore dentro desse buraco, colocámos terra e calcámo-la com as mãos. Depois de plantarmos a nossa árvore fomos ver plantar mais duas árvores. Uma foi o Presidente da Câmara que plantou e a outra foi o Professor Jorge. Depois de todas as árvores estarem plantadas fomos regar as plantas.

À tarde o avô do Raúl (Sr. Joaquim) foi pôr uma rede à volta do pinheiro porque ele ainda é pequeno e se não tivesse lá nada a protegê-lo alguém podia pisá-lo sem querer.

terça-feira, 16 de março de 2010

Desafio Segurança na Internet 2010

É com muito orgulho que comunicamos aos nossos "seguidores" que participámos no "Desafio Segurança na Internet 2010", promovido pela Microsoft Corporation Portugal.

Não gánhamos a viagem a Paris... mas aprendemos a "navegar" seguros na internet!

O nosso diploma de participação:


segunda-feira, 15 de março de 2010

História Colectiva II - "As aventuras do macaco astronauta"

Aqui vos deixamos a nossa 2ª história...

Era uma vez um macaco do circo que numa noite de espectáculo recebeu lá uns amigos, que iam pegar num canhão e meter o seu amigo lá para dentro, para depois mandá-lo para a lua.
Ele na lua encontrou um extraterrestre pequenino que estava à procura da sua mãe. O macaco ajudou-o a encontrá-la. Depois do extraterrestre ter encontrado a sua mãe, o macaco foi tentar fazer amigos.
O macaco encontrou uma casa e tentou abrir a porta para ver o que lá estava dentro.
Dentro da casa estavam muitos extraterrestres, todos iguais e outras coisas muito esquisitas que ele nunca tinha visto e nem quis saber o que eram. Começou então a amizade com os extraterrestres.
Como ele não conseguia distinguir os extraterrestres uns dos outros, combinaram que cada um deles escreveria o seu nome num papel e colavam-no ao peito.
Como o macaco não conhecia nada na lua os seus amigos foram mostrar-lhe a parte mais bonita que ali existia. E foi então que ele viu um lugar com muitos buracos com números e perguntou-lhes:
- O que é isto e para que serve?
Eles disseram que aquilo era a cidade de Matemática e que servia para fazer contas. Como o macaco andava à escola e tinha dúvidas em Matemática ele resolveu fazer contas.
Ele não as sabia fazer e os extra-terrestres ajudaram-no. Depois foram passear mais um bocado e chegaram ao local onde o macaco tinha chegado. Ele tinha sono porque na terra dele já era de noite. Os extra-terrestres levaram-no a casa deles mas não tinham cama para ele dormir.
O extra-terrestre pequenino ofereceu-lhe a sua cama para ele dormir naquela noite. No dia seguinte ele foi novamente à cidade da matemática fazer contas de dividir e os extra-terrestres ajudaram-no.
Depois os extra-terrestres levaram-no a outro planeta.
- Que planeta é este? – Pensou o macaco!
Esse planeta era o planeta da fantasia, onde o macaco astronauta e os seus amigos extraterrestres se divertiram imenso. Quando chegou a hora do almoço os extraterrestres levaram-no a um restaurante chamado: “ Alface Vegetariana.’’
O macaco perguntou logo se havia bananas e os seus amigos disseram que sim. Depois, quando acabaram de almoçar, foram jogar a um jogo chamado apanhada mas o macaco não sabia como se jogava e um dos extraterrestres explicou:
- Joga-se assim: um fica a apanhar e os outros fogem mas quando o que está a apanhar tocar num dos que estava a fugir, trocam e fica esse a apanhar.
No outro dia o macaco astronauta e os extraterrestres foram passear e um dos extraterrestres perdeu-se. Ele era o melhor amigo do macaco.
Nesse planeta existiam castelos assombrados e almas penadas. O extraterrestre entrou num castelo assombrado e quando ele abriu a porta um vento gelado e falador disse:
-Quem és?
E ao mesmo tempo a porta fechou-se. Depois, o macaco perguntou aos extraterrestres:
- Será que há fantasmas neste castelo?
E um dos extraterrestres respondeu:
- Não faço ideia...
O macaco disse ainda:
-Quando eu entrei aqui deu-me um arrepio! E a vocês não deu?
- Não. – responderam os extraterrestres em coro.
- Vamos bater à porta para ver o que esta lá dentro? – perguntou de novo o macaco.
Quando bateram à porta apareceram uns extraterrestres meios esquisitos.
Os extraterrestres eram mesmo esquisitos… tinham 50 olhos, 7 narizes, 8 bocas, 5 braços e 5 mãos. Também tinham 60 pernas e 40 pés.
Eles não eram bons, eles eram maus! Logo que viram o macaco e os outros extraterrestres amarraram-nos e deram-lhes um produto que os fez adormecer.
Eles quando acordaram estavam nas masmorras do castelo e estavam amarrados com umas cordas muito fortes. Eles não conseguiam tirar as cordas dos seus corpos nem sabiam como sair dali, porque estava um guarda a verificar se eles não fugiam…
Mas ouve uma noite que um colega do macaco foi procurá-lo. Viu o guarda e perguntou-lhe o que ele estava a fazer.
-Estou a ver se o macaco e os extraterrestres não fogem. – disse o guarda.
O colega do macaco perguntou se podia vê-lo. O guarda respondeu:
-Sim, só podes entrar tu!
O macaco disse aos extraterrestres que estava a ouvir a voz do seu amigo do circo. Os extraterrestres disseram:
- Tu achas mesmo?
Foi aí que o amigo do macaco abriu a porta… e de seguida perguntou-lhe:
-O que estás aí a fazer?
E o macaco disse:
-Não sei! O que nós só sabemos é que fomos amarrados e nos deram um produto que nos fez adormecer. A partir daí já não nos lembramos de nada. Esse produto parecia água e nós tivemos muito tempo a dormir. Por isso não nos lembramos de nada…
Conversa puxa conversa e o amigo do macaco tirou-o dali e disse-lhe:
- Vê lá se não te metes mais em confusões porque eu não quero cá voltar outra vez. Tenho que me ir embora.
Foi aí então que o macaco astronauta pensou… pensou e disse ao amigo:
- Estou cansado de ver tantos extraterrestres! Vou visitar outros planetas… Talvez encontre uma macaca bonita.
Passaram 3 dias o macaco astronauta chegou a um planeta onde viviam outros extraterrestres e uma macaca muito bonita. O macaco astronauta apaixonou-se logo por ela. Fez amizade com todos e conversaram, muito sobre as suas vidas…
No outro dia os extraterrestres, o macaco e a macaca foram passear e encontraram um extraterrestre que era amigo dos outros. Esse extraterrestre chamava-se Pig e era um dos mais velhos extraterrestres do planeta.
O macaco estava já com algumas saudades da vida do circo e propôs à sua amada se não queria ir viver no circo com ele. A macaca aceitou prontamente e voltaram à terra para casar. No dia do casamento todos os extraterrestres compareceram, incluindo o Pig.
Assim, ficou uma grande amizade entre todos eles e ainda hoje se visitam uns aos outros e falam das suas grandes aventuras...


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

História Colectiva I - "Perdidos na selva"

Estamos a construir um "caderno de histórias" para mais tarde recordar...

Um de nós começa uma história à sua vontade e os outros alunos da turma têm que continuá-la, escrevendo o que acharem bem, num máximo de 10 linhas...

A nossa primeira história intitula-se "Perdidos na selva":
Um dia a turma da escola EB1 de Cadoços foi à selva fazer uma visita de estudo.
Quando estava no meio da selva o autocarro foi-se abaixo. O professor voltou a ligar o autocarro mas apareceu uma girafa que deu um coice na parte de trás do autocarro e atingiu o motor, partindo-o.
Depois o professor e os alunos fizeram uma cabana muito grande e fizeram armadilhas para caçar animais, pois tinham que se alimentar e já não havia comida.
No outro dia de manhã o professor foi verificar as armadilhas todas e numa delas estava a girafa que tinha mandado um coice ao autocarro. À hora de almoço, o professor fez uma fogueira e assou a girafa. Na parte da tarde os alunos fizeram uma corrida e jogaram às escondidas.
Enquanto os alunos brincavam, o professor tentou arranjar o autocarro mas não conseguiu.
Depois o professor deu a ideia de irem dar um passeio a pé. Os meninos viram coisas muito giras, que nunca tinham visto. Eles viram hipopótamos, iguanas, o resto da família das girafas, elefantes, tigres, leões e macacos.
A seguir, os meninos queriam voltar para a sua cabana, mas perderam-se. Começaram às voltas pela selva, mas iam sempre dar ao mesmo sítio…
Um dos meninos teve a ideia de ir procurar ajuda. Na selva, encontrou uma família de elefantes que levaram os alunos e o professor ate à cabana. Quando lá chegaram ficaram chateados, pois os ratos tinham-lhes devorado o comer quase todo. Só restou um pacote de bolachas e uma garrafa de água de um litro e meio.
Os meninos e o professor resolveram então ir à procura de comida pela selva e encontraram frutos e água. Quando chegaram à cabana os meninos comeram cada um uma bolacha e um fruto. Os meninos deram também uma bolacha e um fruto ao professor. O professor agradeceu e levou-os ao ribeiro, onde eles estiveram a nadar.
Depois voltaram à cabana e quando chegaram estava um leão e uma leoa ao pé do autocarro. O leão rugiu, levantou a pata e apontou-a para um monte de areia. Um menino chamado Raúl pensou: o leão deve-nos estar a encaminhar para o nosso destino. Os meninos e o professor seguiram o leão e encontraram uma avioneta. Então, o Raúl disse:
- Vamos arranjar a avioneta com as peças do autocarro…
Os meninos concordaram e o professor também. Depois foram buscar as rodas do autocarro e a gasolina. Não foram buscar o motor porque a avioneta tinha o motor bom. E lá foram montar a avioneta. Acabaram de a montar, mas ela não voava e eles tiveram que ir a andar com a avioneta pelo chão.
Depois pararam a avioneta e foram dar um passeio para ver a selva como ela era. Quando voltaram para a cabana os meninos foram arranjar lenha para fazer lume. Depois foram para perto da fogueira comer umas bolachas e água, que ainda tinham guardado. Ao fim de um bocado foram para dentro da cabana e um menino chamado Alexandre lembrou-se:
- Olhem colegas, porque é que não fazemos um jogo daqueles que fazíamos na escola?
Todos concordaram e convidaram o professor para jogar também. Mais tarde, quando começaram a ficar com fome o Hugo, a Ana Rita e o Raúl subiram cada um a uma árvore e encontraram muitos frutos, como por exemplo: cocos, bananas, kiwis... Depois de colherem os frutos, desceram das árvores e foram dizer aos colegas e ao professor que tinham vários tipos de fruta...
Depois de comerem os frutos, os alunos foram-se deitar, mas a Inês, a Susana e a Ana Rita não conseguiam dormir.
Havia um leão que estava a rondá-los. A Ana Rita estava pensativa e não conseguia perceber porque haveria um leão a rondar a tenda…
Foi então que a Inês perguntou à Susana:
Porque haverá um leão a rondar-nos?
A Susana respondeu que o leão andava a rondar as tendas porque talvez estivesse com fome.
Todos ficaram com medo e começaram a correr para dentro do autocarro. Até o professor ficou aflito.
Entretanto, o professor encontrou outro motor na bagagem do autocarro. Montou o motor e o autocarro começou a andar. Só pararam quando já era de noite.
De manhã, quando acordaram, foram à caça. O professor estava quase a apanhar um coelho mas teve azar, o coelho fugiu. Os alunos ficaram tristes e lá de longe viram uma cobra e deram um grito enorme.
Cheios de fome, lá foram para o autocarro e quando tentaram ligar o autocarro ele não queria pegar novamente…
O professor já estava desesperado, pois já não sabia o que fazer. De repente ouvem um barulho estranho e todos disseram:
- O que será isto?
E viram outro autocarro. Lá dentro estavam os idosos do Centro Comunitário. Os alunos e o professor ficaram contentes e quando chegaram a Cadoços contaram a toda a gente a aventura que tinham tido.
Finalmente, para comemorar o regresso, resolveram fazer uma grande festa com todas as pessoas da aldeia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010

Quinta-feira, dia 11 de Fevereiro fizemos a nossa festa de Carnaval. Todos foram mascarados à sua vontade, para podermos brincar ao Carnaval na escola.
O Alexandre e o Hugo foram vestidos de índios, a Ana Rita foi de pop star, o Nuno de chinês, a Bruna, a Susana e a Sara vestiram-se de espanholas, o Gonçalo e o Eduardo foram vestidos de homem aranha, a Cláudia de pêra, o Zé de coelhinho e a Inês e a Ana Filipa de princesas.
Assim que entrámos fomos acabar alguns trabalhos com o professor Jorge Godinho e só depois do intervalo é que começámos a nossa festa de Carnaval.
Primeiro fomos cantar karaoke. Depois do karaoke o professor Jorge tirou uma fotografia a cada um dos alunos.
De seguida fomos jogar ao “quem é quem em pessoa”. Tivemos a ajuda das idosas do Centro Comunitário para jogarem connosco.
O quem é quem em pessoa joga-se da seguinte forma:
Mascara-se uma pessoa enquanto as outras se viram de costas. A pessoa que se mascarou foi tapada só até ao pescoço, não se reconhecia a cara porque tinha uma máscara. O pano que lhe tapava o resto do corpo era cheio de estrelinhas e era segurado pela Marina e pela Telma. Depois os alunos viraram-se para a pessoa que estava mascarada e, um a um ou em grupos de dois, iam fazendo perguntas até adivinharem quem era a pessoa. Tinham três tentativas para adivinhar. Quem estava mascarado só podia abanar a cabeça para responder sim ou não às perguntas.
Quando um aluno adivinhava quem era a pessoa mascarada, ele não jogava mais e começava tudo de novo ,mas sem esse aluno, até todos os alunos adivinharem quem eram os mascarados.
Depois fomos almoçar, o almoço foi carne assada no forno, entrecosto, entremeadas e salsichas grelhadas, arroz, batatas fritas e por fim um pudim e bolo.
Depois do almoço fomos atirar fitas e papelinhos uns aos outros e voltámos para o karaoke.
Entretanto ficámos a saber que o senhor Aníbal fazia 70 anos e ele convidou-nos para comermos um bocadinho do bolo dos anos dele. Acabámos por cantar-lhe os parabéns.
Às 15.30h fomos para a aula de inglês. Depois, quando viemos de novo ao intervalo, ouvimos música no centro comunitário. Fomos lá ver o que se passava e descobrimos que era a música da aparelhagem que os idosos estavam a ouvir e fomos dançar um pouco antes de irmos para a aula da professora Sandra.
E assim foi a nossa festa de Carnaval.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Tia Miséria

Olá amigos!
Na passada Sexta-feira o nosso amigo Pedro, da Bibliote a Municipal de Grândola, veio mais uma vez à nossa escola. Desta vez veio contar-nos um conto tradicional português, que se chama "A Tia Miséria". Deixamos aqui um breve resumo do mesmo.

Era uma vez uma velha, muito velha, que vivia num monte, muito velho e morava numa casa, muito velha. Ela tinha uma figueira que dava uns figos muito bons e que cheiravam muito bem.
Todos os dias ela levantava-se, ia à janela e dizia:
-Ai o Sol! – ou – Ai a chuva! – ou então - Ai o frio!
Mas quando se virava para o outro lado e via a sua figueira punha logo um sorriso na cara.
- Ai, a minha figueira é tão bonita!
- Olha, os figos já estão a amadurecer!
Um dia, quando os meninos vieram da escola, subiram à figueira, encheram os bolsos de figos e fugiram para as suas casas. Porque toda a gente, sabia que aqueles figos eram os melhores figos do monte.
-Ááhhh, maganos! Quando eu os apanhar, vocês vão ver o que vos faço!!!
Alguns dias depois chegou um senhor à casa da velha e disse:
- Bom dia senhora. Posso entrar?
- Não! – respondeu a velha.
- Mas, está frio cá fora! Só me quero aquecer um pouco… – disse o homem.
- Você até tem bom aspecto. Entre lá. – disse a Tia miséria.
Eles foram para a sala da velha e tiveram a conversar. O senhor disse-lhe que era um viajante. Esteve a contar à velha as suas aventuras pelo mundo e a Tia Miséria esteve-lhe a contar histórias sobre a sua figueira.
O “viajante” disse ainda para a velha lhe pedir desejo que ele o tornaria realidade! Ela disse que desejava que quando alguém subisse à sua figueira para roubar figos só pudesse descer com a sua ordem.
O homem antes de sair perguntou à Tia Miséria se ela queria ir com ele mas a Tia Miséria disse que não. Ele disse-lhe que um dia a viria buscar.
À tarde quando os meninos vieram da escola ficaram presos na árvore e a velha foi lá e disse:
- Então gostam de aí estar?
Ao fim de três dias a velha foi lá e disse:
-Já podem sair. E eles lá saíram cheios de dor de barriga para as suas casas.
Algum tempo depois o senhor voltou a bater à porta da Tia miséria, desta vez para vir buscá-la. A Tia Miséria disse ao senhor:
- Eu não quero ir consigo, pois agora estou feliz porque não voltaram a roubar-me os figos.
-Mas tem de vir comigo! – disse novamente o senhor.
A velha apercebeu-se que o homem era a “Morte” em pessoa. Disse então:
- Antes de ir consigo gostava que fosse apanhar um balde de figos para eu levar para o outro mundo de onde vem.
A Morte subiu à figueira e ficou lá presa. A morte pediu então à Tia miséria para ela a tirar dali mas a velha não lhe deu ouvidos.
Várias pessoas estavam a sofrer, porque a morte não as conseguia matar… pois estava presa na árvore.
Então os presidentes de todos os países mandaram uma carta à velha e ela lá soltou a Morte. No entanto, antes de a soltar, a Tia Miséria combinou uma coisa com a “Morte”:
- Só a deixo descer da árvore se não me levar consigo!
A morte disse:
-Ok, eu prometo que não a levo comigo.
A Tia Miséria deixou a morte descer e a partir daí as pessoas começaram a morrer novamente… sem sofrerem.

Raúl

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A lenda do Bolo-Rei



Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo Rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.

Dia de Reis - 6 de Janeiro de 2010

Os Reis Magos fazem parte das Tradições de Natal em quase todos os Países da Europa e são figuras que animam os presépios.
Os Reis vieram do Oriente para conhecer o Menino Jesus.
O nome dos três Reis são: Gaspar, Baltazar e Belchior.
Contam as lendas que eles eram muito ricos e sábios. Eles sabiam que um dia havia de nascer um Menino que seria o Salvador do Mundo e que nesse dia apareceria no céu uma estrela muito brilhante. Quando esse sinal apareceu eles puseram-se a caminho e foram até Belém. Aí ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus.
O ouro significa riqueza e é o metal mais valioso.
O incenso é um perfume que se queima em honra de Deus.
A mirra é um creme perfumado que serve para embalsamar os mortos.
Nós festejamos o dia de Reis no dia 6 de Janeiro.
Uma tradição dos Reis é o Bolo Rei.

Festa de Natal 2009

A nossa festa de Natal 2009 foi muito gira!


As pessoas adoraram porque viram coisas fantásticas, que vou passar a contar.

Eu fui a apresentadora da festa, e primeiro apresentei uma bonita canção intitulada “o pai natal radical”, que tinha sido ensinada pelo professor de música que se chama Carlos, e foi cantada pelos meninos da escola primária.


Logo a seguir os alunos do 1º ciclo foram dizer uma poesia.


Depois foi a vez do Pedro que trabalha na biblioteca de Grândola contar uma história, que era para ser “o pai natal preguiçoso e a rena Rodolfa”, mas o Pedro quis contar uma outra história que falava de “uma velha muito velha”.


Depois foi o momento mais alto da nossa festa “ o musical de natal”, que foi representado pelos alunos da EB1 de Cadoços em conjunto com os idosos do Centro Comunitário. O musical começou com “O Natal” que era a D. Delfina, enquanto ela dizia umas quadras entraram o bacalhau que era a D. Agostinha, o peru que era a D. Noémia, o bolo-rei que era o Sr. Abílio e por fim as azevias e as filhoses que eram umas senhoras da outra aldeia. Eles disseram umas quadras e dançaram.
Depois vieram o Pai Natal e a Mãe Natal que eram o Sr. António Viegas e a mulher, que também disseram quadras e dançaram.
De seguida apareceram as renas que eram a D. Maria Isabel, a D. Mariana, a D. Camila, o Gonçalo e o Hugo.
Depois de fazerem a sua dança entraram os presentes que eram a Bruna, a D. Maria Luísa, o António, o Sr. Joaquim (marido da D. Delfina), o Sr. Aníbal Panoias, o Zé, a Susana e a D. Ana Vicente. Depois de eles actuarem entraram os duendes que eram o Nuno, o Raúl, a Cláudia, a Inês, o Eduardo e o Alexandre.
E por fim entraram a Ana Rita, eu a D. Francisca, a Sara, a Marina e a Vanessa.
Depois entraram todos no palco para agradecer.


A seguir, o nosso colega Raúl foi dedicar duas quadras de Natal, à sua mãe, que faz anos no dia 25 de Dezembro.


Logo de seguida cantámos duas canções em inglês, que foram: “Silent Night” e “Chistmas Tree”.
Para terminar, os idosos do centro comunitário foram dançar uma canção chamada “Natal Africano”.


Finalmente convidámos todos os presentes para um lanche convívio…


E assim acabou a nossa festa de natal!


Ana Filipa